Neste caso particular, as suspeitas dos investigadores começaram a surgir já em 2003 quando, no meio dum bando de outras aves, foi fugazmente avistado um destes animais. Desde então, foram realizadas repetidas expedições para confirmar estar-se de facto na presença do Storm Petrels, ou de outra ave parecida.
A confirmação só foi possível depois de ter sido capturado um animal vivo, que foi sujeito à recolha de sangue para testes de ADN. Essa amostra foi comparada com animais que estavam em museus e os resultados foram esclarecedores, demonstrando ser efectivamente a espécie considerada extinta, e não se tratar de uma espécie semelhante, hipótese que chegou a ser aventada.
Um dos maiores problemas para todos os investigadores envolvidos nesta descoberta vai ser conseguir que a espécie seja protegida, porque os dados necessários para que seja reconhecida pelas autoridades do país são muito insuficientes. Isto pode prejudicar, não só a protecção dos animais já encontrados, como as verbas disponibilizadas para esses trabalhos, que são muito reduzidas sem esses dados fundamentais. Neste momento ninguém sabe quantos exemplares existem, como e onde sobreviveram e onde conseguiram sobreviver e reproduzir-se durante tantos anos, sem que ninguém os tivesse observado.
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